Ele atira no rosto a da namorada a queima-roupa e depois em si mesmo. Ela morre na hora - Veja o vídeo; imagens fortes.
Juliana foi morta na praça de alimentação de shopping (Foto: Reprodução/ Facebook)
Ela morreu na hora e ele, que tentou suicídio no local, foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
O crime aconteceu na noite de sexta-feira (29). O vídeo mostra Ewerton e Juliana sentados em uma mesa. Eles parecem conversar, quando ele levanta, senta de novo, saca a arma e atira contra o rosto namorada. Em seguida, ele atira contra si e é possível ver que as pessoas começaram a correr sem entender o que estava acontecendo.
Após matar Juliana, Ewerton chegou a ser encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de sábado (30).
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Fonte do vídeo: Site do O Popular
Segundo a Polícia Civil, tudo indica que eles tiveram um desentendimento, que motivou o crime passional. "O casal estava tendo uma tensão na própria praça de alimentação que culminou nessa situação trágica”, disse o delegado André Fernandes, que registrou a ocorrência.
O caso passou a ser investigado nesta segunda-feira (1º) pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia. O delegado Rogério Bicalho diz que Juliana chegou a fazer compras antes do crime e que tentou pedir socorro a funcionária de uma loja.
“Ela conversou com uma vendedora e disse que estava sendo ameaçada. Mas a gente vai identificar as circunstâncias de como tudo ocorreu, vamos ouvir os familiares dos dois envolvidos, e até as pessoas que estavam no shopping no momento do crime”, destacou Bicalho.
Em nota, o Buriti Shopping lamentou o ocorrido e afirmou que presta todo o suporte necessário às famílias das vítimas. O centro comercial voltou a funcionar normalmente na manhã de sábado.
Desavença
A família de Ewerton diz que desconhecia qualquer desavença ou ameaça entre o casal. “Nunca soubemos que ele tivesse ameaçado ela ou que já tivessem brigado alguma vez. Ele não era violento”, disse aoG1 o tio de Ewerton, o porteiro Orlando de Jesus dos Santos.
O parente contou que o sobrinho já foi casado, mas se separou há cerca de sete anos. Depois do divórcio, Ewerton passou a morar com a mãe e os dois filhos, uma menina de 11 anos e um garoto, de 9. “Ele era filho único, então a mãe está em choque até agora. Ela que cuidava dos meninos quando ele ia trabalhar”, afirma o tio. O guarda apresentou Juliana à família como namorada há três meses.
Indignado com o crime, o cantor Darwin Rocha, primo de Juliana, publicou em uma rede social que a jovem foi vítima de uma “violência insana”. Ainda na internet, o familiar desabafou pedindo paz: “Basta de tanta violência! Basta de tanto machismo! Basta de tantos rancores! Basta de violência na TV, nas ruas, nas casas! Basta dessa cultura da violência!”.
Ewerton tentou suicídio e foi socorrido, mas morreu em hospital (Foto: Divulgação/PM)
Licença médica
A Guarda Municipal de Goiânia informou que Ewerton ficou de licença médica durante 30 dias. Desde que retornou, há 15 dias, atuava no serviço administrativo. Por isso, segundo a corporação, ele não tinha o porte de armas liberado e o revólver usado no crime não pertence à corporação.
“Ele pediu para fazer parte do corpo do serviço administrativo, pois disse estar cansado das ruas. Antes disso, ele ficou afastado por cerca de um mês por motivos médicos”, explicou o chefe de serviços da GCM, Marcondes Batista Rodrigues.
Segundo o chefe, Ewerton nunca levantou suspeitas e jamais relatou sobre o namoro com Juliana. “A gente falava bastante sobre filhos, pois eu sou um pai recente e ele tem um casal de filhos. Mas fora isso, ele não falava nada da vida conjugal”, disse o GCM.
O comandante da GCM, Elton Magalhães, destacou que Ewerton era um profissional “tranquilo”. “Ele trabalhava aqui há cerca de um ano e era um funcionário que exercia muito bem suas funções. Ainda não sabemos qual era o motivo exato do afastamento dele e estamos em um aguardo do laudo da Junta Médica”, explicou.
Arma utilizada por Ewerton era ilegal, diz polícia (Foto:Site do O Popular)
Pistola calibre 380 usada pelo guarda civil metropolitano foi encaminhada para a perícia, junto com o celular dele e de Juliana.
A arma usada pelo guarda civil metropolitano Ewerton Caldas para matar a namorada Juliana Paiva e depois tirar a própria vida foi comprada ilegalmente. A informação é do delegado Rogério Bicalho, adjunto do Grupo de Investigações de Homicídios de Aparecida de Goiânia, que assumiu o caso.
A arma é uma pistola calibre 380 e foi encaminhada para a perícia junto com os aparelhos celulares dele e de Juliana, apreendidos no local do crime pelo Polícia Técnico-Científica.
O Grupo de Investigações de Homicídios fará nesta segunda-feira (1) o levantamento e intimação de testemunhas do assassinato de Juliana e suicídio de Ewerton, ocorrido às 21h38 de sábado (30) na praça de alimentação do Buriti Shopping, em Aparecida de Goiânia.
Familiares das vítimas devem ser ouvidas em um segundo momento, respeitando, segundo o delegado Rogério Bicalho, o luto dos parentes. As informações levantadas pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira davam conta de que os namorados estavam juntos, fazendo compras no shopping.
A roupa usada por Juliana havia sido comprada minutos antes por Ewerton em uma loja. "Ela saiu vestindo as roupas que ele pagou", contaram as vendedoras da loja.
Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia faz o levantamento e intimação de testemunhas (Foto:Site do O Popular)
Fonte: G1 GO / Site do O Popular / Edições: Portal PHBem Nota