09/12/2016

Pesquisa traz dados sobre violência doméstica em mulheres nordestinas

Salvador, Natal e Fortaleza são as cidades com maiores índices de violência física

A SPM investiu cerca de R$ 2 milhões no projeto, que 
pretende  ser a maior pesquisa da América Latina sobre o 
assunto. Arquivo/Agência Brasil
A Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar revela que uma em cada três mulheres nordestinas já sofreu algum tipo de agressão ao longo da vida. 

De acordo com o estudo, das nove capitais pesquisadas no Nordeste, Salvador, Natal e Fortaleza são as cidades com maiores índices de violência física. Por outro lado, quando perguntado se as mulheres pesquisadas sofreram algum tipo de violência às vezes, frequentemente e sempre, as cidades de Maceió, Recife e Aracaju são as cidades com maiores índices de agressão. 

Este estudo, faz parte da parceria entre a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres, do Ministério da Justiça e Cidadania, do Instituto Maria da Penha, da Universidade Federal do Ceará e do Instituto para Estudos Avançados de Toulouse. 

Para combater a violência contra a mulher, o Brasil desenvolve diversas ações durante o ano e, em especial, participa desde 2003, da campanha mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”. 

De acordo com a secretária da SPM, Fátima Pelaes, os resultados da pesquisa vão balizar as políticas, ações e atividades de enfrentamento aos crimes e abusos cometidos contra as brasileiras. Os estudos terão continuidade em 2017.

Ligue 180
No primeiro semestre deste ano, o Ligue 180 recebeu 67.962 relatos de violências, 67,63% aconteceram em um relacionamento heterossexual. Em 41% dos casos, a relação do casal durou mais de 10 anos, e em 39,34%, a violência é diária. 

A Central de Atendimento à Mulher é um serviço gratuito e confidencial que recebe denúncias de violência e orienta mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente. 

Vítimas de qualquer tipo de violência devem acionar o Ligue 180 para denunciar agressores e obter ajuda. O serviço funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia. 

Fonte: Portal Brasil, com informações da SPM.

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