Viúva e mais dois amigos postaram diversas ameaças. Segundo eles, a vítima terá sua morte vingada. "Quero ver espalhar sangue de polícia"

Após a morte do jovem Felipe Jairo de Sousa, conhecido popularmente como "Birolho", na região do bairro Nova Brasília, zona Norte de Teresina, um grupo de amigos da vítima iniciou um movimento nas redes sociais, principalmente no Facebook, onde ameaçam matar os policiais civis que estão envolvidos na morte.
A vítima foi alvejada com pelo menos dois tiros, sendo um deles na perna e outro na cabeça. De acordo com as postagens, que seriam feitas pela viúva de "Birolho", um primo e uma amiga, alguns policiais já estariam marcados para morrer.
"Não vejo a hora de ver sangue de polícia espalhado no chão. A guerra foi lançada, os vermes vai virar pó", escreveu a esposa em uma postagem.
O primo da vítima também comentou no post, e defendeu a morte dos policiais. "Esses policias mereci morrer... Oq elis fizerão com meu primo n vaii fika asiiim vaite cobransa...", outra pessoa comenta afirmando que a polícia só pensa em matar e acredita que não poderá sofrer retaliações.
"E mesmo acha que eh só matar E depois vai embora eles tem mermo que morrer, mais primeiro coloca eles de cabeca pra baixo tem q sofrer antes de morrer tbm", afirma.
A esposa de "Birolho" reforça as ameaças dizendo que os policiais devem ser mortos assim como o esposo foi. "Eles tem que morrer do msm jeito q mataram meu marido ou pior e sofrer vai ser a família deles...", comenta.
Em outra postagem, a esposa da vítima publicou em seu perfil, que a meta do grupo é matar os policiais, e ainda descreveu como se deu parte da ação no momento do crime. "Matar os policia tem que ser a meta fala pra nois quem é o poder...... Agora a primeira opção e meter bala na policia. Atitude e disposição é pra quem tem nao pra quem quer engatilhou, mirou, atirou, os golzinhos voltar de re", publicou.
Em contato com a equipe de reportagem do O Olho, o coronel Márcio Oliveira, comandante do policiamento da capital, disse que as publicações são verídicas. Segundo ele, a região é dominada pelo tráfico e equipes da polícia estão realizando rondas constantes, no sentido de identificar todos os envolvidos.
"Já estamos monitorando essas pessoas. No dia da morte do "Birolho" alguns rivais já estavam soltando foguetes na região do inferninho. A partir disso, designamos o comando da área para patrulhar a região diariamente. Além disso, a polícia civil está investigando essas postagens. Cabe agora ao delegado Luccy Keiko, que é o comandante do policiamento metropolitano, investigar e autuar os envolvidos pelo crime de ameaça", finaliza.



Fonte: O Olho
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