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16/11/2018

Museu Náutico de Parnaíba

O Museu Náutico [de Parnaíba], localizado no Complexo Turístico Porto das Barcas, surgiu em 1987 e foi o primeiro museu a ser criado na cidade de Parnaíba.


A repartição dispõe de vários materiais náuticos que contam a histórias da navegações na região e também conta com várias peças que dizem respeito à cidade de Parnaíba como um todo. Em um passado não muito distante o mesmo contava com um acervo bem superior ao que se pode ser visto hoje, isso porque dos anos de 1990 a 1999 o museu foi desativado, onde na ocasião os seus funcionários foram transferidos para outras repartições públicas, enquanto nesse período os materiais ali presentes foram totalmente esquecidos e como consequência disso, são encontrados nos dias de hoje em má estado de conservação. 

Em 2007 o Museu Náutico foi reativado, e o que se encontrou no local foram vários dos materiais mais frágeis totalmente ou parcialmente destruídos. O mesmo tenta se reerguer até hoje, e para que isso ocorra conta com doações para tentar manter viva a história de Parnaíba. Existem projetos para restauração e ampliação do museu, mas infelizmente até o momento não saíram do papel. 


26/09/2018

Raul Furtado Bacellar, farmacêutico que atuou por mais tempo no Brasil.

Raul Bacellar fundou a “PHARMÁCIA DO POVO” que ainda hoje está de portas abertas no Porto das Barcas.

Dr. Raul Furtado Bacellar, farmacêutico

Dr. Raul Furtado Bacellar nasceu na cidade do Brejo dos Anapurus, Maranhão, em 26 de maio de 1891 e falecido em 12 de novembro de 1996 em Parnaíba (PI). Seus estudos universitários foram iniciados no Rio de Janeiro, daí transferindo-se para a cidade de Belém do Pará, onde se formou em farmácia-química e letras, em dois de dezembro de 1911, com apenas vinte anos de idade.

Iniciou o exercício da profissão viajando a bordo de um vapor cargueiro que fazia linha pelo baixo Amazonas, cuidando de impaludados. 

Pharmácia do Povo no Complexo Arquitetônico Porto das Barcas, em Parnaíba (PI).

Em 1920 fixou residência na cidade de Parnaíba a convite do seu irmão, o engenheiro Miguel Furtado Bacellar, então Diretor da Estrada de Ferro Central do Piauí. A sete de março de 1927 abriu, em Parnaíba, no litoral piauiense, a “PHARMÁCIA DO POVO”. que, ainda hoje, está de portas abertas, servindo ao povo parnaibano e a quantos ali aportam.

Em Parnaíba desenvolveu, além do seu apostolado como farmacêutico, diversas outras atividades voltadas para a terra e para gente que o tratava como um de seus mais ilustres filhos. Foi fiscal federal do Ginásio Parnaibano; fiscal estadual da Escola Normal Francisco Correia; fiscal estadual da Escola Normal Nossa Senhora das Graças; atuou decisivamente para o reconhecimento do educandário União Caixeral; presidente da Companhia de Luz e Força; juiz distrital da Comarca por mais de uma década, sobressaindo-se como Magistrado culto e, sobretudo, correto na aplicação do direito; fundador e primeiro secretário do Rotary Clube; fundador e primeiro tesoureiro da Associação Parnaibana de Imprensa e, finalmente, um dos construtores da Casa do Jornalista de Parnaíba, pioneira no estado do Piauí.

Pharmácia do Povo no Complexo Arquitetônico Porto das Barcas, em Parnaíba (PI)

Foi jornalista, tendo colaborado em diversos jornais e revistas, de diversos pontos do Brasil, na abordagem de assuntos dos mais diversos. Foi sócio honorário do Clube do Repórter de Parnaíba foi integrante da União Brasileira de Escritores, no Piauí; membro da Academia Parnaibana de Letras (APAL).

Foi membro titular do 1º Congresso Piauiense de Bioquímica e Farmácia; do Conselho Regional de farmácia do Estado do Piauí; da Associação Farmacêutica Piauiense; do Sindicato dos Farmacêuticos do Piauí; da Sociedade Brasileira de Analises Clinicas, Regional do Piauí.

Fundação Dr. Raul Furtado Bacelar tem sua sede no antigo prédio de sua residência, na Rua Vera Cruz, 744, bairro São José, em Parnaíba-Piauí

Coleciona, dentre outras, as seguintes honrarias: diploma do mérito especial, do Rotary Clube de Parnaíba, aos 45 anos de fundação da entidade; diploma de honra ao mérito outorgado pelo jornal A AÇÃO, de Parnaíba, diploma de honra ao mérito pelo bom aproveitamento no curso “O Mundo de Amantia” e memorial que escreveu a respeito das escrituras sagradas, conferido pela Igreja Adventista, do Rio de Janeiro; medalha comemorativa dos 50 anos da Academia de Farmácia e por sua participação no engrandecimento da farmácia cientifica brasileira; cidadão parnaibano, conferido pela Câmara Municipal de Parnaíba.

Foi o farmacêutico que atuou por mais tempo no Brasil, segundo pesquisa nacional para o 1º Acervo Cultural Farmacêutico do Brasil, realizada recentemente pela Fundação Roberto Marinho/Laboratório Roche, servindo ao seu povo e à sua gente, manipulando, diuturnamente, aos meizinhas de que tanto necessitavam os que, menos protegidos da sorte, que sofriam dos mais diferentes males do corpo e do espírito. Além do remédio, recebiam o carinho e a palavra amiga e confortadora do autentico apóstolo, nascido nas brenhas do velho Maranhão.

Raul Furtado Bacellar entendia que o farmacêutico devia ter um papel mais importante, isto é, além daquele de simples vendedor de remédios, no atendimento de receitas. Daí, a sua permanente dedicação ao seu laboratório, onde, diariamente, ao longo dos seus 75 anos de profissional da medicina especializada, preparava ele próprio, variada quantidade de remédios que prescrevia a quantos o procuravam na sua Farmácia do Povo, situado à Praça da Graça, nº 729, em Parnaíba, Piauí.

Pai de vários filhos, hoje espalhados por este Brasil afora, todos levam a marca de sua inteligência e do seu grande espírito. Benjamim, Fernando Antônio, Renato Araribóia, Olavo Ivanhoé: destaco o primeiro como seu ex-aluno no velho Ginásio Parnaibano, na década de 1950.

Raul Bacellar, como se vê, prestava os mais relevantes serviços, não só ao povo de Parnaíba, mas há muitas gerações de piauienses dos quatro cantos do Estado. Recebeu o titulo honorífico de CIDADÃO PIAUIENSE - quanto lhe podemos honestamente oferecer, Por quanto de bom proporcionou ao povo deste estado - a que se junta o número de filhos que fez nascer em terras piauienses, por eles engrandecidos por este mundo afora. Recebe a nossa homenagem de gratidão e de reconhecimento a tudo isso.

O Dr. Raul Furtado Bacellar deixou, em vida, uma Fundação que leva o seu nome, com sede no antigo prédio de sua residência, na Rua Vera Cruz, 744, bairro São José, em Parnaíba-Piauí, entidade que ao longo dos anos de existência tem prestado meritórios serviços nas mais diversas áreas educacionais, culturais, sociais, também de saúde, com amparo à criança, ao adolescente e ao idoso. 

Fonte: Jornal da Parnaíba

16/01/2016

O Guru das Sete Cidades. O filme que relembra como era Parnaíba nos anos 70

1º Publicação em 04/03/2014
O Guru das sete cidades é uma trama que marcou a estreia do diretor Carlos Bini no ano de (1972)

Na localidade conhecida como Sete Cidades vive um grupo de jovens marginalizados entregues à pratica da magia negra. Tem um guru como chefe. Numa cidade vizinha, um casal milionário vive em constantes brigas, cujo motivo é a diferença de idade entre os dois. Muitos são os rapazes da localidade que cobiçam a mulher do industrial, que se torna amante de um deles. Um dia, os amantes vão visitar a comunidade do guru e ela é convidada a participar de um culto de magia afim do qual se escolhe para sacrifício. A mulher pede ao guru que sacrifique seu marido. A mansão do industrial é então invadida e o matam. Todas as suspeitas do crime recaem sobre o amante. Dias depois no decurso de outro culto, a mulher é escolhida como vítima, cumprindo-se o provérbio: O feitiço vira contra o feiticeiro.


O Guru das sete cidades é uma trama que marcou a estreia do diretor Carlos Bini no ano de (1972).

Na localidade conhecida como Sete Cidades vive um grupo de jovens marginalizados entregues à pratica da magia negra. Tem um guru como chefe. Numa cidade vizinha, um casal milionário vive em constantes brigas, cujo motivo é a diferença de idade entre os dois. Muitos são os rapazes da localidade que cobiçam a mulher do industrial, que se torna amante de um deles. Um dia, os amantes vão visitar a comunidade do guru e ela é convidada a participar de um culto de magia afim do qual se escolhe para sacrifício. A mulher pede ao guru que sacrifique seu marido. A mansão do industrial é então invadida e o matam. Todas as suspeitas do crime recaem sobre o amante. Dias depois no decurso de outro culto, a mulher é escolhida como vítima, cumprindo-se o provérbio: O feitiço vira contra o feiticeiro. 

Assim se descreve a sinopse do filme que deixa registrado algumas imagens que poderia estar esquecidas no tempo, pelo menos em imagem com movimento que no caso é o vídeo. Confesso que só tinha ouvido falar desse filme em 2010 pelo uma fonte importante. Trabalhando como sonoplastas na Extinta Rádio Parnaíba FM (radio comunitária) No Programa tribuna popular apresentado pelo Radialista Mario De Santana Campos foi então que ele me relatou sobre esse tal filme que segundo ele participou das gravações. Como tenho um amor não explicado pela essa cidade e sabendo que uma boa parte das cenas do citado filme foi rodada na minha parnaibinha comecei a pesquisar sobre o filme, queria a todo custo acha o mesmo para ver como era nossa cidade nas antigas como já disse o caboclo rsrsr. Para começar revirei o maior site de vídeos do mundo de cabeça pra baixo, o tal do You Tube, lá não tive muito êxito dois ou três pequenos registro do filme, fiquei triste e logo recorri para o todo poderoso da busca mundial, “o mesmo dispensa apresentações,” lá achei alguns textos e nada mais. Mesmo assim já fiquei feliz por que agora eu tinha certeza que o Guru existia em algum arquivo perdido nesse brasilzão de meu deus. Certo dia no ano de 2012 eu estava na casa do amigo Ayrton Alves (UM GRANDE DIRETOR DE TV E PESSOA) vendo que ele tinha um arquivo enorme de filmes comentei sobre um longa metragem que supostamente foi rodada em nossa cidade, e não deu outra ele disse que tinha arquivado e até falou nome do mesmo. Logo mostrei uma cara de felicidade porque eu não estava acreditando no que estava acontecendo por que já tinha perdido as esperanças, pedi uma copie ele pegou uma mídia virgem e o gravou pra mim. Despedi-me fui pra frente do meu computador assistir. Falei para alguns amigos meus sobre o filme logo eles pediram copias. Aumentando o numero de arquivo do filme em nossa cidade. No ano de 2014 resolvi fazer um blog de noticias junto com um amigo meu, e ele me deu a ideia de escrever sobre nostalgia e essa é a minha segunda matéria própria do mesmo tema. Além da matéria estou postando um filme no You Tube para ficar pra mais acessivo para as novas gerações que gostam de estudar sobre cinema e tem paixão pelos coisas antigas de nossa cidade assim como eu tenho.

Abaixo mais informações do filme e o Próprio filme:



Horror, criminalidade e erotismo.
Curiosidades sobre Guru das Sete Cidades
A trama que marcou a estreia do diretor Carlos Bini, contou com traços de horror, criminalidade e erotismo.
Set de filmagens
Curiosidades sobre Guru das Sete Cidades
O Filme foi totalmente rodado em Teresina e no interior do Piauí.
Crítica de Fernando Ferreira
Curiosidades sobre Guru das Sete Cidades
Na época, Fernando Ferreira foi categórico na crítica: "Já se viu que o filme se alimenta de toda espécie de lugares comuns e que mistura sensacionalismo e pieguice. Tudo isso com auxilio do diálogo mais precário do traço psicológico mais infantil para expor os personagens."

Visão geral de elenco:
Rosângela Alves             
Roberto Bustamante    
Billy Davis
Jose Pinheiro De Carvalho         
Wilson Cinzento             
Sidney Loureiro                                              
Gilberto Marques          
Rejane Medeiros                           
Angelito Mello 
Paulo Ramos    
Tony Severo                     
Otávio Terceiro               

35 mm, cor, 85 min; companhia produtora: Guru Produções Cinematográficas; produção: José Pinheiro de Carvalho; direção de produção: Sidnei Loureiro; companhia distribuidora: U.C.B. – União Cinematográfica Brasileira; roteiro e direção: Carlos Bini; assistência de direção: José Carlos T. Ruiz; coreografia: Regina Branco; direção de fotografia: Hélio Silva; assistência de câmera: Ronaldo Nunes; fotografia de cena: Euclides Marinho; eletricista: Roque Araújo; técnico de som: José Tavares; efeitos sonoros: Geraldo José; trilha sonora: Spectrun; montagem: João Ramiro Mello; cenografia: Octacilio Pontes; música: Wanderley Chamovitz; direção musical: Jorge Omar, José Luis Caetano Silva; música original: Spectrun; elenco: Paulo Ramos, Otávio Terceiro, Rosângela Alves, Roberto Bustamante, Wilson Grey, Rejane Medeiros, Angelito Mello




Por: Renato Farias/Edição: PHB em Nota

13/01/2016

Imperdível - Vídeo de 1956 mostra imagens antigas de Parnaíba do tempo do “Já teve”

Entre as imagens, podemos ver: homens trabalhando na construção do Porto de Luís Correia, Atividades econômicas no Porto das Barcas e a Maria-Fumaça em pleno funcionamento.

Atualizado em 26/01/2015 às 17:28h
Atividades econômicas nos Portos das Barcas: Vídeo: Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)

Nós da equipe do PHB em Nota, profundamente preocupados em resgatar valores históricos e culturais de nossa cidade, tivemos a sorte de encontrar este tesouro na internet. É um vídeo em preto e branco, datado de 1956. Onde nele, podemos constatar, entre outras coisas, a famosa frase: “Parnaíba, a terra do Já-teve.” 

Com aproximadamente dez minutos de duração, o vídeo de um jornal antigo do governo federal, mostra riquezas e atividades econômicas de Parnaíba que há tempos deixaram de existir. Ao vermos as imagens, ficamos impressionados com o que acontecia em nossa cidade naquela época, e nos questionamos: Porque tais atividades foram se acabando e ao longo de décadas, nada foi feito para retomá-las? 

Este questionamento, nós estendemos a você, caro leitor do PHB em Nota. Confira a nossa matéria e ajude-nos a responder a esta pergunta: Porque Parnaíba ao passar dos anos se tornou conhecida como a “a terra do Já-teve e nunca foram tomadas providências para mudar essa realidade? Comente, nos mande a sua resposta. Este é um assunto que interessa a todos os parnaibanos.

E se você quer matar saudades da Parnaíba daquele tempo ou simplesmente quer saber como a nossa cidade era movimentada e importante economicamente, assista a este vídeo histórico e acreditamos que o caro leitor vai concordar que se acontecesse hoje, pelo menos metade do que é mostrado nas imagens, já nos encheríamos de orgulho.

Entre muitas coisas que perdemos ao longo do tempo, podemos destacar, a Estrada de Ferro Central do Piauí, com linha de Parnaíba a Luís Correia. O nosso porto marítimo recebendo grande embarcações e escoamento de cargas. O rio Parnaíba recebendo vapores entre outras atividades econômicas. É realmente imperdível. 


Imagem:Vídeo Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)
Caminhões transportando pedras par a construção do porto marítimo. Imagem:Vídeo Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)

Local antigo do monumento da Águia - Próximo ao Porto das Barcas. Imagem: Vídeo Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)Imagem:Vídeo Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)


Homens trabalhando no Porto na construção do Porto de Luís Correia. 
Imagem: Vídeo Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)

Maria-fumaça - Imagem:Vídeo Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)

Não deixe de conferir o vídeo até o fim

Fonte do Vídeo: Cinejornal Informativo s. n. [XXIX] (1956)

Por Jocelio Costa e Renato Farias / Edções: PHB em Nota

Para efeito de pesquisa e aprofundamento coletamos alguns textos que relatam um pouco das principais riquezas e atividades econômicas de Parnaíba daquela época. Para acessá-los click no link abaixo:

08/05/2015

CINE EDEN, UMA HISTÓRIA DE AMOR

INTRODUÇÃO

Num dia comum de novembro de 1895, o cinematográfico exibia a sua primeira projeção pra um seleto grupo de expectadores. “Os irmãos Lumiere, inventores da máquina, não imaginavam que o aparelho pudesse ter alguma utilidade fora do campo de pesquisa científica, ou seja, como” instrumento cientifica pra reproduzir o movimento. Foi um equivoco e tanto. Ao longo do século XX o cinema causou uma mudança no comportamento social e foi responsável pela inauguração de novos locais de socialização.

O cinema sendo visto como representação da realidade social, cultural e política do cotidiano das sociedades. Apresenta grande contribuição para a formação cultural e da consciência crítica do ser humano, agindo diretamente sobre as pessoas que o acompanham ,sendo essas pessoas influenciadas, as quais mudam seus comportamentos, jeito de vestir e de se portar perante a sociedade, destacando com isso a” invenção das tradições”.
DESENVOLVIMENTO
Entretanto na cidade de Parnaíba situada ao norte do estado do Piauí que na década de 20, era a principal cidade a qual vivia uma grande euforia econômica graças às empresas de comercio e as indústrias. Em vista da massa culta da sociedade Parnaíba aberta às novas transformações culturais o cinema trouxe novos costumes no qual refletiu em seu comportamento pessoal e social. No inicio as projeções eram exibidas em praças públicas sem muito recurso usava-se lençóis brancos como receptores de imagens. Em Parnaíba a família Ferreira é pioneira na instalação da primeira grande sala de projeções como afirma Santos:

Tudo começou com achegada as nossas terras, por volta de 1915, de certa família de libaneses que, aqui adotou nomes brasileiros, tornando-se conhecidos por Zacarias (o pai), Miguel e Alfredo, os filhos. Por sobrenome escolheram Ferreira, numa espécie de tradução livre do original libanês. E, além de romperem também com a tradição de sírios e libaneses que aqui chegaram e logo abriram pontos de comércio: lojas de tecido, armarinho ou perfumaria. [...] Alfredo e Miguel criaram a firma Ferreira e Irmão e, com ela, tornaram-se os pioneiros do cinema em nosso estado. Separando-se alguns anos depois, Alfredo partiu para Teresina e Miguel ficou em Parnaíba, com o Cine Teatro Éden, o melhor e mais importante de toda a história cinematográfica da Parnaíba (JORNAL TERRA NORTE, 2004).

Separando-se alguns anos depois, Alfredo partiu para Teresina e Miguel ficou em Parnaíba, com o cine Teatro Éden, o melhor e mais importante de toda a história cinematográfica de Parnaíba. Como precursores dos sonhos de seus pais os irmãos Miguel e Alfredo criaram uma firma e tornaram-se donos de grandes salas de projeções com, êxito em seus desenvolvimentos, no dia 15 de novembro de1924 foi inaugurado o grande e inesquecível o Cine teatro Éden.

O cinema para a sociedade Parnaibana vem como protagonista das noites antes tinha uma cidade pacata agora tornando palco de uma grande evolução cinematográfica, onde das noites de cinema poderiam sair não só as cenas, mais novas amizades, amores, descobertas e as certezas marcadas e infiltrada nos contextos vivido a ilustração, sorrisos e sonhos. Os olhos se fecham ao fascínio da telona ai se tem o declínio que assombrou o brilho do cinema Parnaíba no, tratava-se da decadência que chegou com o advento da televisão, com isso as sessões foram perdendo o seu fiel público. Rendem-se as suas portas o cinema agora guarda ali apenas as lembranças de seus frequentadores. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em vista o Cine teatro Éden exerceu no seu período da existência o fascínio da massa culta da sociedade Parnaíbana onde as transformações culturais e políticas foram vistas por todos que vivenciaram a época o cinema foi à inspiração dos mesmos. Seu valor sobre saiu a qualquer critica e sua decadência se ver ainda hoje a marca de quem um dia foi importante hoje se torna na memória o valor histórico surreal da vida cinematográfica de Parnaíba.

REFERÊNCIAS
CASTELO BRANCO, Edwar Alencar Castelo Branco. ”História Cinema e outras imagens juvenis”. Tereseina: contra Capa, 2009.

BITTENCOURT, Circe M. Fernandez. Livro didático e conhecimento histórico: uma história do saber escolar. “Tese de doutorado”. São Paulo: FFLCH/USP, 1993.
BERNARDET, Jean Claude. História: O que é cinema. 1.ed. são Paulo: FTD, 2006.-(Coleção Primeiros Passos)

Fonte: Historia e Pensamento

13/02/2015

Roland Jacob

Roland Jacob ( Schaback, França,1899,
Rio de Janeiro 1971)
Roland Jacob (✩ Schaback, França,1899, ✝ Rio de Janeiro 1971), Chegou a Parnaíba em 1923, a fim de assumir a direção da firma do seu tio Marc Dosiré Jacob. Imprimiu uma nova dimensão às suas atividades, estendendo-as ao campo das exportações de nossas matérias-primas, tornando-se o precursor de tão importante ramo comercial. A vida de Roland Jacob está toda vinculada intimamente à história do desenvolvimento comercial do Piauí, notadamente na cidade de Parnaíba. Era Cidadão Parnaibano e Piauiense, títulos conferidos, respectivamente, pela Câmara Municipal e Assembleia Legislativa do Estado. 

Nascido em Schalbach, França, em 15 de setembro de 1899. Faleceu em 20 de março de 1971, no Rio de Janeiro. Cursou ao equivalente, ao atual, Ensino Médio, em pouco tempo chegou a dominar o nosso idioma, que escrevia com grande propriedade, embora nunca tenha perdido o sotaque francês. Além do Francês e do Português, falava fluentemente o Inglês e o Alemão. 

Habilidoso, vocacionado para os negócios, Roland multiplicou o patrimônio da família, comprando dos herdeiros de seus tios suas participações acionárias na casa Marc Jacob, instalando filiais em Campo Maior, Floriano, União, Piripiri, Luzilândia, além de Teresina, é claro, marcando com forte presença a vida econômica do estado, justamente em seus principais centros de produção de cera de carnaúba, óleo de babaçu, couro e peles, ainda hoje importantes para o crescimento da economia do Baixo Parnaíba, que tem no extrativismo talvez a principal atividade econômica. 

Não obstante as dificuldades, Roland viajou muito, o que levou a um grande desenvolvimento do seu negócio. Ficou, porém, exposto a moléstias endêmicas, à época, como impaludismo e tifo.

A ótima qualidade dos contatos que Roland mantinha com a gente do interior era essencial para o desenvolvimento do crédito que concedia. O pagamento pelas mercadorias era feito com a entrega da produção da safra, quase um ano de prazo. Os juros eram da ordem de 1% ao mês, o que se manteve mesmo durante a inflação galopante dos anos de 1950. Assim, a Casa Marc Jacob, além do comércio regular, desempenhou um importante papel de banco de fomento, em uma época na qual nem se pensava nisso. 

Todo o trabalho de Roland Jacob em prol do desenvolvimento de Parnaíba e do Estado foi reconhecido em 1955, quando recebeu o título de Cidadão Parnaibano; e, no dia 26 de maio de 1969, quando a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí concedeu-lhe o título de Cidadão Piauiense. 

Roland viajou com certa regularidade ao exterior, de navio, pelo menos a cada três anos. Pelos contatos com as fontes de suprimento, Roland assegurava um maior volume de compras, e os contatos com o Exterior ampliavam as oportunidades de negócios. Existem registros de suas viagens a Portugal, França, Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos da América, que, no período, eram os principais mercados para os nossos produtos. O critério na escolha dos produtos em muito contribuiu para que o conceito da Casa Marc Jacob cada vez mais se firmasse. Em 1942, a firma transformou-se em Sociedade Anônima, com a razão social Casa Marc Jacob S.A. Em 1962, passou a denominar-se, PVP – Sociedade Anônima, mais mantendo a tradição.

Anos depois criou um novo setor de varejo, com o nome fantasia de Lojas Rosemary. Lojas organizadas como tal havia em Parnaíba, Teresina, Floriano, São Luís, no Maranhão, e Belém, no Pará, sendo que, nas duas últimas não era usado o nome Loja Rosemary, mas apenas o nome da própria empresa. Nessas lojas vendia-se uma grande variedade de produtos; e, embora variasse a oferta de acordo com o tamanho da praça, em todas se vendiam eletrodomésticos, móveis, roupas de cama e mesa, artigos de porcelana, vidro e cristal, artigos decorativos e de presentes, artigos de alumínio, relógios, joias, máquinas de costura, bicicletas, porcelana e cristais importados. Os volumes anuais das vendas evoluíram de forma fantástica, incluindo novos negócios.

Além do comércio de exportação e do de atacado e varejo, Roland acrescentou uma importante atividade de representações, trabalhando com firmas industriais e atacadistas, nacionais e estrangeiras. Entre estas, abriu a seção de medicamentos de alguns dos maiores laboratórios, com Squibb, Fontoura White e Moura Brasil.

Roland também demonstrou interesse e respeito pelo patrimônio material de sua cidade. Segundo Jacob, isso fica evidenciado quando encomendou ao arquiteto Wit-Olaf Prochnick o projeto da Loja Rosemary. 

Para muita gente, comprou moradia, pagando à vista, para ser reembolsado parceladamente, sem cobrar juros. A preocupação de Roland Jacob com a nova geração de estudantes pobres o levava, muitas vezes, a pagar seus estudos. Foi descrito pelo filho como uma pessoa sensível às necessidades dos menos favorecidos; e gostava do povo de Parnaíba, para quem, durante muito tempo, desempenhou a função de uma espécie de Juiz de Paz, pela aceitação das partes do seu julgamento correto, dirimindo conflitos familiares, de vizinhança e briga de várias naturezas.



Lactário Posto de Puericultura Suzanne Jacob

Em 1938, em homenagem à memória de sua mulher, Roland fundou o Lactário Posto de Puericultura Suzanne Jacob. De início, dava-se leite preparado em pequenas mamadeiras (cerca de seis para cada criança) feitas com Leite em Pó Nestogeno, de leite de gado ou mucilagem de arroz, tudo de acordo com prescrições de um especialista em alimentação infantil que acompanhava o preparo dos alimentos, a higienização das mamadeiras, o peso das crianças e sua evolução. Começou-se assistindo a vinte crianças, que recebiam também assistência médica e medicamentos. Quando o Programa da Aliança para o Progresso foi lançado pelo Presidente Kennedy, o Lactário Suzanne Jacob recebeu leite em pó com complemento vitamínico para atender a quatrocentas crianças. Mais tarde, passou a chamar-se Posto de Puericultura Suzanne Jacob. Fonte: GONÇALVES, W. C. “Dicionário Enciclopédico Piauiense Ilustrado”.


Elaborado por Ana Claudia Lima Brandão
Revisado pelo prof. MSc. Moacyr Ferraz do Lago
Edição do Jornal da Parnaíba

18/01/2015

Evandro Lins e Silva (1912 – 2002)



Evandro Cavalcanti Lins e Silva
Nascido na cidade de Parnaíba, no Piauí, em 18 de janeiro de 1912, Evandro Cavalcanti Lins e Silva, ingressou na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 1929 e especializou-se em direito penal. Antes de tornar-se bacharel e já depois de formado, Evandro Lins trabalhou em vários jornais como A Nação, A Batalha, Diário de Notícias e O Jornal. Como advogado, exerceu a atividade até o ano de 1961 nos juizados criminais, no Tribunal do Júri, nos tribunais superiores e no Supremo Tribunal Federal (STF). Defendeu importantes processos que foram de grande repercussão à época, inclusive de caráter político.
Casa onde nasceu Evandro Lins e Siva na Ilha Grande de
Santa Isabel, em Parnaíba (PI)
Em outras funções, atuou como professor de História do Direito Penal e Ciência Penitenciária; foi correspondente da ONU no Brasil; membro do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil; procurador-geral da República; chefe do gabinete civil da Presidência da República; ministro das Relações Exteriores e do STF.
Também foi autor de vários trabalhos jurídicos sobre os mais diversos temas, entre eles: crimes políticos, a liberdade provisória no processo penal, invisibilidade da ação e privatização das prisões, todos publicados em jornais, revistas técnicas e memoriais.  Evandro Lins foi ainda presidente da Sociedade Brasileira de Criminologia; do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e da Sociedade dos Advogados Criminais do Estado do Rio de Janeiro.
Evandro Cavalcante Lins e Silva (1902 - 2002)
Ele também participou da elaboração do Anteprojeto de Lei de Reforma da Parte Especial do Código Penal. Após aposentar-se como ministro, voltou às atividades na advocacia, onde participou do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello como advogado dos presidentes da Associação Brasileira de Imprensa e da Ordem dos Advogados do Brasil.
Tendo agregado muitas condecorações ao longo de sua carreira, o ex-ministro recebeu todas as honrarias em sessão solene no Palácio da Alvorada, no dia 12 de dezembro de 2002, onde também foi empossado membro do Conselho da República. Contudo, após cinco dias daquela data, veio a óbito aos 90 anos, na cidade do Rio de Janeiro.
 
Da redação do Jornal da Parnaíba | Fonte: STF 

05/01/2015

Pharmácia do Povo



Raul Furtado Bacellar
Com o propósito de dar continuidade a profissão e ao projeto de ajudar a quem necessitava, em 7 de março de 1927, Raul Bacellar abriu, no centro da cidade de Parnaíba a décima nona farmácia a ser instalada nessa cidade, a “Pharmácia do Povo”.

Era na farmácia onde o Sr. Raul Furtado Bacellar trabalhava manipulando as drogas a serem utilizadas para ajudar na cura de pessoas doentes.

O Sr. Raul Bacellar faleceu em 12 de novembro de 1996. Em 1994 a sua “Pharmácia do Povo”, foi transformada em “Museu Vivo”, com funcionamento no Espaço Cultural Porto das Barcas, único gênero na região norte do Brasil, já visitada, desde quando inaugurada em 1995, por mais de 165 mil turistas de diferentes plagas do Piauí, do Brasil e do exterior.

Assim a Pharmácia do Povo [está aberta] à visitação através do Museu Vivo, onde são expostos mais de três mil objetos, muitos deles com mais de cem anos e bem preservados. No museu podem ser encontrados pilões aonde os ingredientes eram triturados, o relógio de algibeira pertencente ao Sr. Bacellar, a mesinha e a cadeira onde o [ele] trabalhava, além de uma grande quantidade de cartões postais mostrando a realidade da cidade de Parnaíba quando ainda era composta por cerca de quinze mil habitantes.
Portanto, através da sua Pharmácia do Povo e de tantos outros projetos desenvolvidos, o Sr. Raul Bacellar deixou um grande legado na cidade de Parnaíba e foi sem dúvida um homem generoso que estava sempre apto a ajudar os [que] mais necessitavam.

“Ninguém é grande nem pequeno neste mundo pela vida que leva, pomposa ou obscura. A categoria em que temos de classificar a importância dos homens e das mulheres deduz-se do valor dos atos que pratica, das ideias que difundem, dos sentimentos e serviços que oferecem aos seus semelhantes”. (Raul Furtado Bacellar)

Edição do Jornal da Parnaíba
Por Elizandra Soares de Sousa, aluna do Curso de Administração, da Universidade
Federal do Piauí, campus Ministro Reis Velloso
Revisado pelo prof. Me. Moacyr Ferraz do Lago

18/08/2014

18 de agosto, 252 anos de fundação da Villa de São João da Parnahyba



DATA MAGNA: Uma das datas magnas de Parnayba acontece nesta segunda-feira. No dia 18 de agosto de 1762 foi instalada da Villa de São João da Parnaíba. Anteriormente, no dia 11 de junho de 1711, havia sido fundação a Villa de Nossa Senhora de Monserrathe da Parnahyba. Aquele lugar deu origem à Villa de São João da Parnahyba e, posteriormente à cidade de Parnaíba.
Nesta data, 18 de agosto, a cidade completa 252 anos de fundação da Villa de São João da Parnahyba, que depois foi elevada à categoria de cidade com o nome Parnaíba. No litoral do Piauí, no início do século XVIII, Pedro Barbosa Leal instalou as primeiras oficinas de couro e carne seca, e as primeiras salinas. Para a santa de sua devoção, Leal construiu a capela de Nossa Senhora de Monserrathe, 1º templo católico erigido em Parnaíba e assim o arraial passou a se chamar Vila de Nossa Senhora de Monserrathe da Parnahyba, até a instalação da Vila de São João da Parnahyba, em 1762.
Com as oficinas de carne e couro que se estabeleceram na primeira metade do século XVIII, Parnaíba, em 1760, atendendo a uma determinação régia de dom José I.
Uma ermida foi construída por Pedro Barbosa Leal para Villa de Nossa Senhora de Monserrathe da Parnahiba, em 1711, transformada em Passo da Paixão de Cristo. Patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Arquitetônico e Artísticol Nacional - IPHAN, no Centro Histórico de Parnaíba, Piauí.
Carinhosamente, a cidade também é conhecida como a "Capital do Delta", pois é o portal de entrada para quem quer conhecer o único delta em mar aberto das Américas: o Delta do Parnaíba.
Da redação do Jornal da Parnaíba | Por José Wilson

08/08/2014

Punky, a levada da breca, volta ao SBT nesta segunda-feira. Veja como atriz que interpretou Punky, está hoje

Soleil Moon Frye, é o nome da atriz  que encantou o público nos anos 80 na série Punky. Abaixo confira fotos recentes da atriz e um vídeo que mostra  vários momentos de sua carreira e vida pessoal.

Soleil caracterizada como Punky (Foto: Divulgação)

Uma das séries de maior sucesso nos anos 80, "Punky, a levada da breca" estará de volta partir da segunda, dia 10, às 13h30. 

Abandonada pelos pais, Punky Brewster (Soleil Moon Frye) se muda com seu cachorro, Pinky, para um apartamento vazio em um prédio cujo síndico é Arthur Bicudo (George Gaynes). Viúvo, ele acaba se apegando à história da menina e a leva para morar com ele.

Entre os amigos de Punky estão Cátia (Cherry Johnson), Anderson Junior (Allen Anderson) e Margot (Margaux Kramer). Relembre a abertura e não se surpreenda se a letra da música vier imediatamente à sua cabeça:


Soleil Moon Frye aos 36 anos - Foto da web


Soleil Moon Frye aos 36 anos - Foto reprodução

Soleil Moon Frye, a Punky, mostra que virou mãezona - fotos recentes


Soleil Moon Frye, famosa internacionalmente por ter interpretado a sapeca Punky, protagonista do seriado Punky, a Levada da Breca, completou 39 anos nesta quinta-feira (6).

A atriz norte-americana, que nasceu no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, leva uma vida mais voltada à família, ainda que não tenha abandonado a carreira e realize trabalhos com dublagem, como da animação Bratz. Soleil conquistou a fama aos 8 anos na pele de Punky Brewster e, além de atuar, também escreveu livros e trabalhou como diretora.

Mãe de três filhos, Poet Sienna Rose, de 9 anos, Jagger Joseph Blue, de 7 anos, eLyric Sonny, de 1 ano e 5 meses, a atriz não cansa de compartilhar momentos de pura fofura com as crianças. Os filhos são da união de Soleil com o escritor e produtor de TV Jason Goldberg.

O seriado infanto-juvenil Punky, a Levada da Breca foi gravado entre 1984 e 1986. Ao todo, o programa conta com 88 episódios.

Atriz e os três filhos em dia de piscina (Foto: Reprodução/Instagram)


Soleil e os três filhos em avião (Foto: Reprodução/Instagram)

Soleil e os filhos (Foto: Reprodução/Instagram)

Soleil e as filhas mais velhas na Disneyland, na Califórnia (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz com as filhas Poet Sienna e Jagger Joseph (Foto: Reprodução/Instagram)

Vídeo abaixo á mostra as várias fases da atriz Soleil Moon Frye ao longo anos- confira


Fonte: Com informações do SBT  e do site revistaquem.globo.com
Edições: Portal PHB em Nota

21/06/2014

Ruínas na beira rio escondem tesouros em Parnaíba/PI


Os olhares da população parnaibana, agora se voltam a região das ruínas no Porto Salgado, onde após a visita de uma equipe técnica do Banco do Nordeste vinda de Fortaleza, para fazer um reconhecimento e primeira avaliação da região, “possivelmente” será construído o Centro Cultural Porto Salgado do Banco do Nordeste em Parnaíba.


O complexo de prédios históricos (e abandonados), já foi palco da economia parnaibana nos áureos tempos onde por ali saiam e chegavam mercadorias, tanto de outros estados brasileiros quanto de diversos países da Europa.


Hoje, maltratados pelo tempo e pelo esquecimento dos governantes, os prédios servem como “Cracolândia Parnaibana” e, motel para os destemidos e menos afortunados. A reportagem do Tribuna de Parnaíba.com entrou em alguns desses prédios para registrar o que poderá a ser uma nova fase do complexo, não com a exportação de produtos ou a movimentação dos ricos empresários, ávidos por novos negócios, mas com o crescimento e surgimento da nova classe cultural parnaibana.


No interior desses imponentes prédios, nossa equipe de reportagem encontrou dezenas de latinhas de refrigerantes, cortadas para serem utilizadas como cachimbo para o uso de drogas. São inúmeras latinhas espalhadas por praticamente todos os prédios visitados, mostrando que a movimentação de usuários é intensa, muito provavelmente no período noturno, mas não descartamos a possibilidade do uso durante o dia, pois enquanto registrávamos as imagens fomos surpreendidos por uma mulher de aproximadamente (ou aparentemente) 35 anos, suja, magra, com olhar vazio, com o aspecto de um zumbi, destes vistos em filmes americanos. A mulher parou nos encarou e ficou acompanhando a saída de nossa equipe do local, apenas nos seguindo com a cabeça. (Não sabemos quem estava com mais medo, nós ou ela).


Em um dos compartimentos de uma dessas ruínas encontramos um “tesouro” perdido, trata-se de um motor DEUTZ, que muito se assemelha ao utilizado por máquinas agrícolas antigas. (Foto)

Motor encontrado, muito se assemelha a este utilizado nesta antiga máquina agrícola
Motor Deutz. Foto: Bruno Santana

Esperamos que “desta vez” o projeto do Centro Cultural saia do papel e, das mídias para tornar-se realidade. Que não seja apenas uma forma de beneficiar algumas famílias que detém o direitos de posse desses prédios que, deveriam ser patrimônio da população parnaibana. Esperamos que mais esse empreendimento cultural não se transforme em um cercado metálico abandonado, como o que foi mostrado pelo Tribuna de Parnaíba.com (Prefeitura abandona R$ 1,4 milhão e skatistas reformam street park com recursos próprios) onde já foram investidos mais de R$ 1 milhão e a obra está parada a mais de 6 meses.


Fonte: Tribuna de Parnaíba/Por Bruno Santana

Publicada pela primeira vez na imprensa, foto de Alcenor Neves Madeira, pioneiro da radiodifusão no Piauí

Foto histórica mostra os três lideres do processo de fundação da Rádio Difusora de Teresina


(Foto: Acervo Familia Roldão Castelo Branco) Foto histórica mostra Alcenor Neves Madeira, Antonio Roldão Castelo Branco, Augustinho Viegas
Foto de 1947, pertencente ao acervo do empresário Antonio Roldão Castelo Branco, pioneiro da indústria da panificação em Teresina. Visto ao centro, tem à sua esquerda o empresário parnaibano Alcenor Neves Madeira, pioneiro da radiodifusão no Piauí, e, à direita, e representante comercial H. Agustinho Viegas.

Os três, apoiados por integrantes da sociedade teresinense, lideraram, a partir de reunião realizada no final da tarde do dia 20 de novembro de 1946, na sede do Clube dos Diários, o processo de fundação da Rádio Difusora de Teresina, inaugurada em julho de 1948.

Em 2013, quando do transcurso dos 65 anos da primeira emissora de Teresina, o jornalista Deoclécio Dantas escreveu uma série de artigos, publicados pelo jornal Diário do Povo, nos quais discorre sobre o pioneirismo de Alcenor Neves Madeira, que antes fundou a Rádio Educadora de Parnaíba, e de tantos homens e mulheres que, ao longo daquele período, ajudaram na construção da bela história da Rádio Difusora de Teresina.

A foto que ilustra este texto foi cedida por integrante da família de Antonio Roldão Castelo Branco ao pesquisador José Maria Ramos Baia e, por este, ao jornalista Deoclécio Dantas, sendo agora publicada, pela primeira vez, em órgão de comunicação da capital do Piauí.
Os textos em questão publicados pelo jornal Diário do Povo, estão sendo republicados, na íntegra, pelo Blog " O Passado Mandas Lembranças".



Editor: Redação | Fonte: Deoclécio Dantas

28/05/2014

Memorial do Futebol Piauiense

(Cidadão Parnaibano e Comendador do Estado do Piauí, Pedro Alelaf foi, acima de tudo, um exemplo de persistência)
Por Renneé Cardoso Fontenele
Era 13 de abril de 2004, quando Pedro Alelaf silenciou. Sob a “pena” ágil do exímio Cronista, “o sangue azul de Alelaf deixou de circular na corrente sanguínea do Parnahyba – O Mais Querido”.

Sessenta e oitos anos de dedicação, carinho e de muita esperança: esperança de ver, um dia, o objetivo conquistado. Aconteceu, pouco antes do silêncio, em confidência ao atleta que, também, dera muitas alegrias ao clube, nos gramados, entregando-lhe o troféu, dizendo: “agora eu posso morrer”. Seu Pedro exclamara ao filho Hélio Alelaf, outro ícone do clube azulino.




Consolidação do clube, como um sentimento cívil – eis a inconfundível razão da alegria de “Seu Pedro”, como era sobremodo conhecido. A luta de muitos anos, desde atleta até ser Presidente, seria o meio para se chegar à conquista tão esperada. Títulos, sim! Mas não significava tudo! Queria ele mais, além dos títulos conquistados, e conseguiu consolidar a grandeza do clube, a representação do Parnahyba Sport Club em todo o estado, não deixando se esvair a relevância da primeira agremiação do futebol piauiense, desde sua fundação, por José Correia, não se limitando apenas a um clube de futebol.

Não, de modo algum! Tratava-se do Parnahyba, do “mais querido”,  de tradição, de história e sentimento de um povo que acreditou e ainda crê na evolução através do esporte, sobretudo do futebol.
Radicado em Parnahyba, piauiense de Floriano, Pedro Alelaf iniciou sua carreira no futebol aos 17 anos, quando defendia as cores do Comercial de Campo Maior. Em Parnaíba, com o irmão Salomão na década de 30, Pedro Alelaf e amigos reativaram as atividades do Parnahyba Sport Club, fato que lhe rendeu estima da população parnaibana e de toda a sociedade piauiense. Como jogador do Parnahyba, Pedro Alelaf fizera o primeiro gol azulino em 1936, no retorno do clube, goleando o Flamengo. Em 1938, ainda atuando nos gramados, marcou um dos gols da vitória do Parnahyba sobre o Tuna Luso do Pará (4 a 3). Despediu-se dos gramados em 1946, passando a Presidente do Clube, posteriormente, até o seu infausto, em 13 de abril de 2004. É considerado, pela torcida azulina e por amigos, o Eterno Presidente.
Hoje, 13 de abril de 2012, oito anos de seu infausto, não há um desportista piauiense que, ao ouvir falar em Parnahyba Sport Club, não recorde de Pedro Alelaf, tamanha importância de seu trabalho e de seu amor pelo clube.

SOCIEDADE ESPORTIVA TIRADENTES – O LENDÁRIO TIGRÃO!

(Parnaíba-PI) Por Renneé Cardoso Fontenele
(Em épocas passadas, grandes clubes do país conheceram a fúria do Tigrão piauiense, o temido Amarelão da PM. Hoje, “O Lendário”!)

As histórias e estórias correm soltas. Sobretudo quando se trata de futebol. Associam-se fatos, muitos deles até mesmo não merecendo tal coisa. A título de exemplo, pode-se dizer que restringir a Sociedade Esportiva Tiradentes à derrota elástica sofrida em um dos confrontos com o Corinthians em 1983 e ou ao caso de homicídio envolvendo jogadores do clube (inclusive Jorge Costa, o goleador de 1976), é, no mínimo, uma insensatez.

Bastou apenas uma má apresentação, seguida de goleada como fora (10 a 1), e a “condenação” viria em seguida: “time ruim”, “sem criatividade”, “como foi que o Corinthians perdeu em Teresina?”, e coisas semelhantes!

Os fatos, entrementes, são diversos, muitos dos quais omitidos pela Imprensa Nacional. Revelam, a bem da verdade, um time temido: “Temido Amarelão da PM”, como foi e é conhecido, por muitos!



A Sociedade Esportiva Tiradentes, expressivo clube piauiense, surgiu em 1959, aos 30 dias de junho, por Sargentos e Subtenentes da Polícia Militar do Piauí. Campeão Piauiense de Futebol por 5 vezes (1972, 1974, 1975, 1982 e 1990), o Tigrão, hoje, trabalha somente as categorias de base e o futebol feminino, tendo participado do Estadual Sub-18 deste ano e da Copa do Brasil.

Participou de 5 edições do Brasileirão Série A, em 1973, 1974, 1975, 1979 e 1983. A trajetória do Amarelão da PM é sobremodo digna de aplausos e, claro, reminiscência de um futebol áureo, apresentado por uma equipe nordestina.
Muitos clubes brasileiros, dos maiores centros do país, foram vencidos pelo temido Tigrão, como clubes de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, sem mencionar os do Nordeste e de outras regiões.

Em 1973, entre os 40 clubes, o Amarelão passou para a segunda fase do Brasileiro em 18º, sendo eliminado em seguida, embora vencendo o Ceará no Castelão, empatando com o Coritiba no Couto Pereira e com o Atlético mineiro no Albertão. Em 1974, houve uma divisão em grupos, sendo que o Tiradentes terminou em 11º do Grupo A, perdendo a vaga da segunda fase para o Paysandu que, por 1 ponto, tomou a vaga do clube piauiense. Em 1975, dos 10 clubes do Grupo B (Cruzeiro, Corinthians, Fluminense, Guarani, Atlético paranaense, América mineiro, Ceará, Paysandu, Nacional e Tiradentes), o Tigrão foi o quinto colocado, conseguindo a classificação para a fase seguinte. Na oportunidade, empatava com o Vasco em São Januário e batia o Flamengo no Albertão. Em 1976, jogadores do clube foram envolvidos em um homicídio em Teresina, de modo que o Comando da PM desativou o Departamento de Futebol. De volta aos gramados, em 1979, o Tigrão fizera sua pior campanha, ficando na lanterna do Grupo E. Em 1983, porém, num grupo onde disputavam 3 vagas Corinthians, Fluminense, Fortaleza, CSA e Tiradentes, o Tigrão terminara a fase inicial em terceiro lugar, perdendo a segunda colocação para o Fluminense, pelo saldo de gols, mas passando à fase seguinte.
Alguns jogos marcantes podem ser citados:
Pelo Brasileiro de 1973, o Corinthians conhecia a derrota em Teresina: Caio, o algoz do Timão, fazendo 1 a 0 Tigrão, sobre o maior clube paulista, o Corinthians de Armando, do lateral Zé Maria, do muito reverenciado e craque Rivelino, Tião, Vaguinho, entre outros que viram a vitória piauiense no Albertão, naquele domingo, 16 de setembro de 1973,  uma vitória de nomes simples, como, por exemplo, Toinho, Ivan, Marinho, Caio, Sima, Ventilador, Bina, e outros.

Pelo mesmo campeonato, o Coritiba de Jairo, Scala, Dico e Negreiros, também sofreu a derrota para o Tigrão. Caio e Carlos Alberto marcaram os dois gols da vitória do clube piauiense: 2 a 1 sobre o “Coxa”, em Teresina.

O Vozão, também, seria alvo do Tigrão, no Castelão em Fortaleza. Pelo Brasileiro de 1973, embora o jogo realizado em janeiro de 1974, o temido Tigrão do Piauí deixou as marcas de suas garras: 2 a 0 sobre o alvinegro da capital alencarina. Joel, no primeiro tempo e Marinho, no segundo, decretaram a vitória do Tigrão piauiense em solo cearense.



Em 1974, 27 de março, numa quarta-feira, o famoso “Mecão”, o América de Natal, tomava 3 a 0 no Albertão. Sima, o “Pelé do Nordeste”, abria o marcador da goleada, aos 36 do primeiro tempo. Aos 42, ele, novamente, Sima, fazendo 2 a 0 Tigrão. Joel, aos 38 do segundo tempo, fechava a goleada: Tiradentes 3×0 América-RN.

Outro clube que sofreu a fúria do Tigrão, ainda em 74, foi o Bahia. Mais uma goleada do “Amarelão da PM”, agora sobre os baianos: 3 a 0 o marcador. Miltão marcou dois, e Derivaldo fechou a goleada: 3 a 0 Tiradentes!

O “Fogão” também não escapou da derrota, em 1974. Um timaço alvinegro em campo. Do outro lado, apenas um clube do futebol piauiense. Contudo, o Tiradentes. O Botafogo de Cão, Miranda, Ferreti, Nei, Nílson Dias e Ficher , não agüentou a força do Tigrão no Albertão, naquele sábado, de 4 de maio. Nílson Dias abria o placar, aos 20 do primeiro tempo. Assis, empatava o marcador: 1 a 1. A virada do Tigrão veio com ele, Sima, aos 25 minutos do segundo. Tigrão 2×1 Botafogo.

Outro clube carioca seria batido pelo Tigrão, ainda em 74: o Olaria! O clube carioca, de Dirceu, Jair e Gesse, não suportou a força do clube piauiense, perdendo por 2 a 0. Sima, no segundo tempo, fazia os dois gols da vitória do Tigrão: 2 a 0 Tiradentes.



Dos cariocas aos maranhenses. O mesmo placar fizera o Sampaio Corrêa a vítima seguinte: 2 a 0 no Albertão, com gols de Miltão e Maranhão, para o Tiradentes.

Já em 1975, o América do Rio de Janeiro seria mais um clube carioca a conhecer a derrota: Santos, para o clube piauiense, marcava os dois gols, enquanto Mauro descontava. Tiradentes 2 a 1 sobre o América-RJ.
O Moto Club não teve a mesma “sorte”, perdendo para o Tiradentes por 4 a 1. Sima marcou 2, Edgar e Ubiranir fecharam a conta para o Tigre do Piauí: 4 a 1 Tigrão!

Ainda pelo Brasileiro de 1975, Nivaldo do Tiradentes fazia 1 a 0 no Palmeiras do goleiro Emerson Leão, Eurico, Ademir da Guia, Didi, dentre outros nomes importantes do futebol brasileiro da época, que no Albertão estiveram, na oportunidade. Sima jogou, no entanto, Nivaldo foi o nome: 1 a 0 Tigrão, sobre o “Verdão” do Palestra Itália.



Era quarta-feira 8 de outubro de 1975, em São Januário. A partida prometia: de um lado, Mazarópi, Alfinete, Zanata, Alcir e Roberto Dinamite; de outro, Sima, o artilheiro do Norte-Nordeste do Brasil. Com dois jogadores expulsos (Vicentinho e Joel), o Tigrão foi barreira para o Vasco da Gama, em pleno Rio de Janeiro. Foi Sima, porém, o autor do primeiro gol, aos 44 da etapa inicial: 1 a 0 Tigrão! O Vasco tinha Roberto Dinamite, que, aos 21 minutos da segunda etapa, empatava o placar, dando números finais ao jogo: Tigrão 1×1 Vasco. Saliente-se: o Tiradentes com 9 jogadores em campo!

No dia 29, o Tigrão teria mais um desafio carioca: o Flamengo! Pois bem, a partida foi realizada no Albertão. O Flamengo, de Cantarelli, Júnior, Liminha, Caio Cambalhota e ele, Zico, não esperava vencer o Tigrão lendário do futebol piauiense. Não, evidente que não! Porque, defendendo as cores do “Amarelão da PM”, estava, de pronto, ele, Sima, o goleador! Fato é que marcaram Sima de forma eficaz. Esqueceram, todavia, do atacante Meinha, que balançou as redes rubro-negras logo aos 4 minutos de jogo: 1 a 0 Tigrão, para o delírio de mais de 30 mil torcedores no Albertão! Mas o Flamengo era uma equipe e tanto, empatando e virando o marcador, com Luisinho (aos 20) e Zico (aos 30), fazendo 2 a 1 Flamengo. Na segunda fase do jogo, o Tigrão voltou a mostrar as “garras”. Leal e Roberval marcaram, terminando o confronto em 3 a 2 Tiradentes, e mais um grande clube do futebol brasileiro derrotado pelo lendário Tigrão do Piauí.


Pelo mesmo Brasileirão de 1975, o Santa Cruz, de Ramon e Luís Fumanchu, chegava às semifinais do campeonato, fato que lhe deu a condição de ser o primeiro clube do Nordeste a chegar às semi do Brasileirão, inclusive, derrotando o Palmeiras, por 3 a 2, em São Paulo e o Flamengo, no Rio, por 3 a 1.

Contra o Tigrão, entretanto, a história foi outra: mesmo jogando no Arruda, pela segunda fase do campeonato, o Santa não conseguiu superar o lendário Tiradentes. Ramon, para o Santa, aos 27 minutos fazia 1 a 0. Sima, o matador, aos 49 do segundo, empatava para o Tigrão: 1 a 1, placar final, em Recife!
Prosseguindo em 1975, o América de Natal tornava a perder: 1 a 0 Tiradentes, com gol de Sima, no Albertão!

Em 1983, pelo Grupo D (Corinthians, Fluminense, Fortaleza, CSA e Tiradentes), 5 clubes disputavam 3 vagas. O Tigrão passou, novamente, à segunda fase, terminando a primeira em terceiro colocado, perdendo a segunda colocação no Grupo para o Fluminense, pelo saldo de gols (ambos com 9 pontos), sendo o Corinthians o primeiro do Grupo e o Fortaleza o lanterna. Oportuno observar, diga-se, que o Tigrão bateu todas as equipes do Grupo D, na primeira fase.
Apesar de haver sofrido a dita goleada para o Corinthians, coisa que aconteceria posteriormente, o Tigrão bateu, mais uma vez, a equipe paulista. Era 29 de janeiro de 1983. O Corinthians com seu grande elenco: Solito, Gonzalez, Wladimir, Zé Maria, Zenon, Biro-Biro, Paulo Egídio, Sócrates e Casagrande, além de outros nomes! O Tigrão, com Válter Maranhão, Sabará, Hélio Rocha, Joniel e Zuega, dentre outros nomes, faria o seu papel em casa, com Sabará (o pequeno-gigante), abrindo o placar aos 34 do primeiro tempo. Hélio Rocha, aos 39 minutos iniciais, ampliava o marcador: 2 a 0 Tigrão! Aos 18 minutos do segundo tempo, Sócrates diminuía o marcador. Foi só: Tiradentes 2×1 Corinthians!

Continuando em 83, após o Corinthians, veio o Fluminense. A exemplo de Flamengo, América, Olaria e Botafogo noutras ocasiões, o tricolor das Laranjeiras foi outro carioca que não conseguiu parar o ataque do Tigrão. Com nomes importantes do futebol na ocasião, como Paulo Vitor, Branco, Aldo e Leomir, o  Fluminense perdeu em Teresina por 1 a 0. Sabará, aos 4 minutos do primeiro tempo, definiu a partida: 1 a 0 Tiradentes!
Na sequência, o Tigrão foi ao Castelão, em Fortaleza, enfrentar o Leão do Pici. O Tigrão fez 1 a 0, com Luís Sérgio, mas Rôner empatou para o Fortaleza, terminando o jogo em 1 a 1. Na segunda partida, em Teresina, no Albertão (“Gigante de Concreto”), o Fortaleza seria mais um clube goleado pelo Tigrão. Com  3 gols de Luís Sérgio, e 1 de Hélio Rocha, o Tigrão aplicava  4 a 1 no Leão do Pici, fazendo o Fortaleza  seu gol de honra  através de Lenílson. Curioso notar que o Fortaleza iniciou a partida vencendo, cedendo a virada e o placar elástico posteriormente: 4 a 1 Tigrão!

Por fim, o CSA de Alagoas, perdendo por 2 a 1. A Vitória do Tigrão veio com Sabará, aos 27 minutos do primeiro tempo. Romel, aos 30, empatou para o clube alagoano. Flávio, aos 35 do segundo tempo, fazia 2 a 1 Tiradentes, “O Lendário”!

Como se vê, a história da Sociedade Esportiva Tiradentes, o Tigrão, ou Amarelão da PM, não se restringe ao jogo contra o Corinthians e nem a algum fato negativo relacionado ao modesto futebol do Piauí, mas é motivo de orgulho tanto para o piauiense quanto para o nordestino em geral, em virtude de seus feitos e, sobretudo, de toda sua história por si só!


O DIA EM QUE O DRAGÃO CHOROU AOS PÉS DO LEÃO!

(Parnaíba-PI) Por Renneé Cardoso Fontenele
(Depois de bater o Vila Nova, Barras consegue eliminar Atlético-GO, no Albertão!)

Era, exatamente, 29 de novembro de 2007 (há quatro anos), pela Série C do Campeonato Brasileiro, cuja data ficaria marcada nos registros do Dragão.



O time goiano necessitava vencer, a fim de conseguir o acesso tão cobiçado. A Série B, para o Atlético, parecia bem próxima, porque julgava a partida contra o Leão do Marataoan já vencida.

O Barras, sem condições de avançar na competição, porque já estava eliminado, jogava cumprindo tabela no Octogonal. Ao ABC, restava torcer por uma vitória do tricolor barrense. Dizem, as más línguas, que o clube barrense, àquela altura, havia recebido a famosa “mala-branca”, do clube potiguar, para, assim (vencendo o Dragão), a equipe do ABC, ficar com a vaga.

Fato é que, quando a bola rolou no Albertão, a equipe piauiense foi só ataque, e um bom jogo era realizado na maior praça de futebol do Piauí.

O Dragão foi em busca de sua vitória, mas o Leão estava impossível.  A  animação, e o favoritismo do time goiano, acabaram se tornando objetos da teoria, quando, aos 16 minutos, numa bola cruzada pela esquerda, Niel acerta um belo chute, marcando o primeiro gol tricolor, em Teresina: 1 a 0 Leão!

O primeiro tempo acabou com o marcador em 1 a 0, não fosse a ausência de eficácia do ataque leonino, perdendo a chance de ampliar o marcador.

No prejuízo, o rubro-negro de Goiás retornou para a segunda etapa sob pressão: deveria ganhar, mas estava prestes a tomar o segundo gol. Recebendo pela esquerda, Pantico bate cruzado por cima do goleirão rubro-negro, fazendo 2 a 0 Barras.

O terceiro gol tricolor não saíra por “inconveniência” da trave direita do arqueiro rubro-negro.
Somente aos 42 minutos do final da partida, o Atlético descontava, com Anailson, escorando para as redes tricolores, após cruzamento da direita: 2 a 1 Barras.

O Barras jogou e eliminou o Dragão com Isaías; Niel, Laercio, Pantera e Leandro; Serginho, Totonho, Didi Potiguar (Eduardo) e Luciano (Felipe); Thiago (Pantico) e Joniel.

O Atlético-GO, foi eliminado com Márcio; Guerra, Gilson, Jairo e Rodrigo Silva; Robson (Fabinho), Pituca, Lindomar e Capixaba; Rivaldo e Anailson.



HÁ QUATRO ANOS, LEÃO DEVOLVIA AO VILA NOVA RESULTADO NEGATIVO EM GOIÁS!


(Parnaíba-PI) Por Renneé Cardoso Fontenele

(NO PRIMEIRO CONFRONTO, O VILA VENCEU O TRICOLOR DE BARRAS POR 2 a 1, EM GOIÁS)

Era 14 de novembro de 2007, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Série C. Barras e Vila Nova de Goiás entrariam em campo para mais uma batalha pelo octogonal final do Brasileiro, no estádio Albertão em Teresina.

De um lado, o Vice-Campeão Piauiense de Futebol, o Leão do Marataoan, com uma campanha brilhante e jamais conseguida por outro clube piauiense na terceirona. De outro, o Vila Nova, com Túlio e companhia.



Era a última fase do campeonato. O Vila Nova, certo de que venceria a partida, necessitava vencer o jogo, para continuar sonhando com o título. Mas o Vila não esperava encontrar uma equipe tricolor aguerrida e com grande qualidade técnica e tática. O alvirrubro de Goiás apoiava-se em sua estrutura, como disseram alguns de seus jogadores.

Foi, contudo, a equipe piauiense quem mandou na partida: aos 36 minutos do primeiro tempo, Niel balançava as redes do Vila, fazendo 1 a 0 Leão. O placar não mudaria, até o término da primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 8 minutos, Pantico marcava o segundo gol tricolor, revelando a superioridade do Barras no embate. Os 2 a 0 não refletiam, porém, as jogadas  criadas pelo ataque do Barras. Aos 24 minutos, Anderson descontava para o Vila, dando números finais ao grande jogo.

O Vila Nova terminou o Brasileiro Série C de 2007 em 3º lugar, e o Barras em 7º.



Renneé Cardoso Fontenele
09.03.2011
Neste Carnaval, muitos torcedores falavam sobre Parnahyba e Paysandu. Dois times de Parnaíba que, em seus jogos, lotavam o estádio, proporcionando aos torcedores conversações, a respeito dos confrontos, a semana inteira.
O Clássico “Papay”, como era conhecido, ficou na memória dos torcedores azulinos e alvirrubros – estes, porém, mantêm a memória mais sólida, por assim dizer, do Clube, em virtude da inatividade do Brasinha.

Tubarão e Brasinha faziam seus jogos com muita rivalidade, fato que se estendia até as arquibancadas, com torcedores “em nervos” e, de alguma forma, almejando a vitória. Arquibancada Azul e Vermelha, eis o Clássico Papay, destinando torcedores que saíam de casa, após um dia de domingo reservado ao descanso; outros tantos, em cima da hora, como se diz, chegavam das praias de Atalaia e Pedra do Sal; outros deixavam seus churrascos, encaminhando-se ao Verdinho; e, até mesmo, de outra cidade, antecipando passagens em virtude do Clássico. Saudades do Clássico Maior, do Norte do Piauí.

Mas, há ainda torcedores que desconhecem o Paysandu. Pois bem! Num breve escorço, o Paysandu Esporte Clube, Vice-campeão Piauiense de 1992, foi fundado em 12 de agosto de 1928 e, entre seus fundadores, estavam Cauby, Moacyr e Paracy (família Negreiros), oriundos do Pará, daí o nome Paysandu e a diferença das cores do de Belém. Inclusive, juntos com Biná, Tote, Pepê e outros, Cauby, Moacyr e Paracy vestiram a camisa do Brasinha. O Alvirrubro do Bairro São José que, mais tarde (década de 90), teria em seu quadro de atletas, além de outros bons jogadores, Iarley, jogador sobremodo conhecido no país.

Em 1992, o Brasinha, após eliminar o Ríver, no estádio Mão Santa, e vencer o 4 de Julho, nos pênaltis, dentro do Itacoatiara, fora Campeão do Returno, decidindo, posteriormente, a finalíssima com o 4 de Julho, em Piripiri, cuja partida, para a tristeza dos torcedores que saíram de Parnaíba, lotando os 11 ônibus disponibilizados, Batistinha finalizaria para o 4 de Julho: 1 a 0. Desde 2001 não disputa o Estadual.

Que o Brasinha retome suas atividades – é o desejo dos seus torcedores e o da massa azulina, a fim de que haja, novamente, o grande confronto Papay: Parnahyba e Paysandu.
Obs: a fotografia marca 1993, mas o título foi de 1992!
Assista ao vídeo da Final do Campeonato Piauiense de 1992, entre Paysandu e 4 de Julho, na Arena Colorada, em Piripiri.



Por Renneé Cardoso Fontenele

O futebol piauiense, de 2001 a 2010, revelou um quadro de números favoráveis aos times do interior do Estado.
Partindo das dez finais, nove times disputaram os dez títulos em jogo: três da capital (River, Flamengo e Piauí) e seis do interior (Parnahyba, Barras, Comercial, Oeiras, Picos e IV de Julho). Apenas a final de 2002 foi disputada por dois times da capital (River e Flamengo), enquanto que os times do interior disputaram as finais de 2006 (Parnahyba e Barras), 2008 (Barras e Picos) e 2010 (Barras e Comercial). As demais tiveram seus confrontos com um time da capital e outro do interior.



Por títulos, o Parnahyba e o River empatam, com três cada. Saliente-se, porém, que os do Parnahyba foram consecutivos. Por finais, Parnahyba, Barras e River empatam: estiveram em quatro, de modo que todos os times do interior fizeram quase todas as finais, com exceção de 2002, apenas, disputada por River e Flamengo.
Os maiores finalistas do interior somam oito vezes (Parnahyba e Barras). Já os da capital somam sete (River e Flamengo).
Vê-se, com isso, a preponderância do futebol do interior sobre o da capital, em dez anos mencionados. Viva o futebol do interior do Piauí!








Muitos jogos memoráveis aconteceram no período do Tri Azulino. Eis alguns resultados: goleadas aplicadas pelo Tubarão durante o Tri (2004, 2005, 2006).

2004
Parnahyba 4×1 4 de Julho Mão Santa

2005
Parnahyba 5×1 Ríver Mão Santa
Comercial 0×3 Parnahyba Deusdeth Melo

2006

Parnahyba 3×0 Caiçara Mão Santa
Parnahyba 4×0 Flamengo Mão Santa
Parnahyba 8×1 4 de Julho Mão Santa


Fonte: Blog Futebol Piauiense
 

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