11/12/2017

Enem PPL será aplicado para cerca de 1.013 candidatos no Piauí


O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa (Enem PPL) serão aplicadas na próxima semana, na terça (12) e quarta (13). No Piauí, 313 detentos estão inscritos para fazer a prova. Também, nos dias 12 e 13 de dezembro, farão as provas os candidatos que tiveram a primeira etapa, aplicada no dia 05 de dezembro deste ano, cancelada no Piauí. 

Em Teresina, um dos casos que chamou a atenção foi em uma universidade particular, localizada na zona Leste. O motivo foi a falta de energia elétrica no local em um dos blocos. Devido esse problema, cerca de 700 candidatos farão a primeira etapa do Exame na próxima semana. Na época, a faculdade havia disponibilizado sete salas para a aplicação do Enem no bloco, além de uma sala extra para alunos especiais.

A aplicação das provas ocorrerá de acordo com o horário de Brasília. 

O capitão Audivam Nunes, coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle do Enem, informou ao Cidadeverde.com que uma equipe de segurança está sendo planejada para atuar nos dois dias de aplicação do exame. 

Revisão 
As secretarias de Justiça e de Educação do Piauí realizarão, nesta segunda-feira (11), a partir das 8h, na Casa de Custódia de Teresina, a última revisão geral para reeducandos do sistema prisional antes das provas do Enem PPL. 

Esta é a segunda revisão geral do Enem realizada, neste ano, para detentos das unidades penais da Grande Teresina. Outras revisões aconteceram, também, nos presídios do interior do Estado. Na área educacional, são desenvolvidos, no sistema penitenciário do Piauí, os programas Educação de Jovens e Adultos (EJA), Brasil Alfabetizado e Canal Educação.

De acordo com a Secretaria de Justiça, cerca de 36,2% dos presos do Piauí estão inseridos em programas educacionais no sistema prisional do Estado, atualmente – percentual correspondente a 1.613 reeducandos. Ainda segundo o órgão, em 2014, apenas 5,1% dos detentos estudavam (164) e de 2015 a 2017, houve um crescimento de quase 300% no número de pessoas privadas de liberdade estudando nos presídios estaduais.

Carlienne Carpaso
Com informações da Sejus
carliene@cidadeverde.com

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