31/10/2017

Conselho mantém criança e mãe afastadas após proposta de R$ 5 para abuso no PI

Menina de 11 anos foi encontrada em um matagal fugindo do homem, que afirmou ter pago a mãe para que tivesse a oportunidade de cometer o abuso. 

Suspeito foi conduzido à Central de Flagrantes de Parnaíba (Foto: Divulgação / SSP-PI) 

O Conselho Tutelar de Parnaíba, no Litoral do Piauí, decidiu manter a menina de 11 anos, que foi encontrada em um matagal com homem, afastada da mãe. A mulher é suspeita de receber R$ 5 para autorizar que um homem abusasse sexualmente da filha. O caso aconteceu na quarta-feira (25) e está sob investigação da Polícia Civil. 

“O conselho tutelar expediu uma medida protetiva na qual determina que a garota seja afastada do convívio com mãe e passe a conviver com uma tia. Essa medida se estende apenas para a criança de 11 anos. As irmãs continuarão com mãe, pois um delas possui 14 anos e outra já é maior de idade”, informou a conselheira Andreia Santos. 

A menina de 11 anos foi encontrada tentando fugir de um homem em uma área de matagal, no Conjunto Raul Barcelar, quando policiais perseguiam dois suspeitos de furto. O irmão da garota de 18 anos estava na companhia do suspeito. 

O homem foi preso, encaminhado à Central de Flagrantes e disse, segundo a comandante do Gaecim, capitã Leoneide Rocha, que a mãe da menina havia autorizado o abuso, após o pagamento de R$ 5. Já em conversa com o conselho tutelar, a mãe da menina afirmou que pediu ao suspeito, um conhecido da família, para dar uma carona para os filhos. A mulher contou que ele usou a situação para tentar violentar a criança. 

"Segundo a conselheira tutelar as condições da família são bem precárias. Existem outras adolescentes, irmãs da menor, que provavelmente também são meninas que são abusadas. A mãe também faz programas", informou a comandante do Gaecim, capitã Leoneide Rocha. 

A menina foi encaminhada para acompanhamento psicológico no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). “Vamos conversar com a mãe dela novamente para ver como é realmente a situação da menina. Foi constatado que ela não estuda então uma das medidas protetivas que vamos tomar é nesse sentido”, explicou a conselheira.

Fonte: G1 PI 

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