12/09/2017

Operação da PF desarticula quadrilha que sacava INSS de pessoas mortas

A Polícia Federal cumpre quatro mandados de busca e apreensão em Teresina por fraude em benefícios da Previdência. A operação Tripla Face teve início por volta das 5h, desta terça-feira (12) e tem parceria com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Um benefício falso chegou a receber mais de R$ 240 mil do INSS. 

O objetivo é desarticular um grupo criminoso, especializado na falsificação de documentos públicos e privados, com o fim de continuar a receber benefícios previdenciários de beneficiários falecidos. A operação é resultado de uma investigação iniciada em Julho de 2015.

Neste momento ocorre movimentação na sede da Superintendência Regional no Piauí, localizada na Avenida João XXIII, zona Leste da Capital. Os mandados foram expedidos pelo juiz da 3ª Vara Federal de Teresina/PI, que também determinou o bloqueio das contas dos investigados. 

As equipes realizam buscas em quatro endereços em Teresina. Informações colhidas indicam que o alvo dos policiais é apenas na capital.

No vídeo acima é possível perceber a chegada de uma das equipes que, aparentemente, desce com alguns documentos.

De acordo com nota a imprensa enviada pela PF, o grupo criminoso agia identificando beneficiários do INSS falecidos e falsificavam RGs com o nome deles, depois obtinha uma procuração pública ideologicamente falsa por meio da utilização do RG falsificado e cadastrava-se como procurador alegando que o beneficiário está impossibilitado de se locomover e assim reativava e recebia o benefício.

“No decorrer das investigações já foi comprovado o recebimento fraudulento de um benefício previdenciário, o qual causou um prejuízo de R$ 242.690,01 aos cofres do INSS. Há indícios de fraude no recebimento de pelo menos outros 23 benefícios previdenciários”, informa a nota.

Os crimes praticados pelo grupo criminoso são: Estelionato Previdenciário (Art. 171, § 3º do Código Penal); Associação Criminosa (Art. 288 do Código Penal); Falsidade ideológica (Art. 299 do Código Penal); e Uso de Documento Falso (Art. 304 do Código Penal).

O nome da Operação Tripla Face decorre do fato do grupo criminoso ter utilizado três RGs diferentes com os dados de uma beneficiária falecida, alterando apenas as fotografias dos RGs.

Caroline Oliveira e Graciane Sousa (Com informações Wellyson Costa (TV Cidade Verde)
redacao@cidadeverde.com

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