09/03/2017

Secretário de Meio Ambiente se reúne com donos de limpadoras de fossas


Há muitos anos quem reside no bairro do Sabiazal e adjacências sofre com o descarregamento de limpadoras de fossas de Parnaíba que continuam despejando dejetos no local. Em setembro de 2015, o problema foi debatido por meio de uma audiência pública, provocada pelo vereador Carlson Pessoa, quando se reuniram membros do Ministério Público, sob a direção do promotor Cristiano Peixoto; representantes da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da OAB; Companhia de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa); empresa de couro Cobrasil Ltda, gerentes das limpadoras de fossas e membros da Secretaria de Serviços Urbanos e Defesa Civil, da Prefeitura de Parnaíba. 

Na época, o engenheiro da Agespisa, Simon Bolívar, propôs a construção de uma Usina de Tratamento com empresas privadas, por meio de consórcio, sendo que o procedimento seria realizado através de um tanque de equalização. Já o município tinha se comprometido a fazer um estudo financeiro dos gastos para a construção da obra do tanque de equalização. Entretanto, a realidade é que quase dois anos se passaram desde o comprometimento das partes envolvidas. O antigo prefeito entregou o cargo e as entidades não cumpriram com o prometido na audiência. 


Agora, com dois meses de administração Mão Santa, o município foi intimado pelo promotor Antenor Filgueiras a encontrar uma solução para esse problema que nunca recebeu a atenção devida das gestões anteriores. Na manhã desta quarta-feira (08), o secretário de Meio Ambiente, Paulo Eudes, a procuradoria do município, técnicos e engenheiros ambientais do município, reuniram-se na Prefeitura de Parnaíba com proprietários de limpadoras de fossas para debaterem o assunto. 

Uma das propostas do grupo foi levar os dejetos das fossas residenciais para as bacias de oxidação da Agespisa. No entanto, a companhia alega que não tem serviço suficiente para abrigar todo o volume das limpadoras de fossas. 

“As limpadoras de fossas são um mal necessário que não podemos deixar de ter. O nosso esgotamento sanitário ainda é insuficiente para atender toda a demanda da cidade e precisamos dar um destino adequado para esses dejetos. Estamos discutindo e achando um meio termo para resolvermos esse problema que já vem de administrações passadas e que não pode ser resolvido de uma hora para outra, mas o certo é que estamos em busca de uma solução”, afirmou o secretário Paulo Eudes, que falou ainda da necessidade de o município desativar o atual aterro sanitário, que não comporta mais tanta demanda, e construir outro.

ASCOM

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